Estela Berlim era o nome de minha avó. Foi cantora e requisitada artista plástica. Sobre telas emoldurou recortes de sua vida. E foi em seu atelier onde nasceu em mim o fascínio pela arte, em qualquer de suas manifestações: cor, forma e sabor; movimento, música e palavra; gesto, sorriso e a eternização da imagem, a fotografia. 

Somos processo. Somos recomeço e amadurecimento. Nos tornamos significado.   

"Que no espelho posto a nossa frente na hora de nascer a gente ao fim tenha projetado mais do que um vazio, um nada, uma frustração: um rosto pleno, talvez toda uma paisagem vistas da varanda da nossa alma" Lya Luft.

Experimentar é viver. Sou experimentadora da vida.